Muito mais do que uma mera tendência de arquitetura e interiores, o design biofílico faz parte da natureza humana. Significando “amor pela vida”, esse movimento busca reconectar os seres humanos com o seu ambiente natural. Os objetivos são simples: reduzir o estresse, melhorar o bem-estar e a felicidade, e até ajudar na criatividade e na produtividade.
Hoje, cerca de 56% da população mundial vive em cidades, com a maioria de nós passando mais de 90% do nosso tempo em ambientes fechados. Isso representa um problema para a nossa saúde e bem-estar. Como humanos, evoluímos ao longo de milênios para uma existência ditada pelos elementos e pelo mundo exterior, mas esse mundo tornou-se cada vez mais urbanizado.
Logo, o design biofílico visa combater essa situação. Não é de admirar que algumas das principais empresas do mundo, como Apple, Google e Facebook, tenham implementado essa visão em seus locais de trabalho.
Design biofílico na arquitetura e nos interiores
É claro que há muitos aspectos a serem considerados ao tomar decisões sobre projetos que incorporem o design biofílico – desde a planta do imóvel, paleta de cores, móveis, acabamentos, texturas, pisos e até o tipo de iluminação. Qualquer um desses elementos pode contribuir para uma sensação de maior equilíbrio e conexão com a natureza em casa ou ambientes corporativos.
Contudo, alguns dos componentes mais importantes do design biofílico incluem:
. Uma abordagem de design centrada no ser humano, incorporando espaços comuns para que todos possam desfrutar.
. Manter uma temperatura confortável através de meios naturais.
. Boa qualidade do ar e ventilação natural.
. Conforto acústico, incluindo sons da natureza.
. Uso de luz natural e fontes de água.
. Visões internas e externas da natureza.
. Móveis e materiais naturais, texturas e cores.
Deixe um comentário